Fábrica de Óperas - La bohème

 

Onde foi: Instituto de Artes da Unesp (próx. da estação Barra Funda)

Quando: 12 de Novembro de 2023, 19h. (O festival como um todo foi de 09 à 12/11)

Organizado por: Fábrica de Óperas (projeto de extensão da universidade)



Nesse semestre o fábrica de óperas apresentou o espetáculo "Uma Noite de Jogos", que misturou The Fairy Queen com duas mini óperas criadas por integrantes do projeto (chamadas "uma noite na baderna" de Ian Wagner e "Corp." de Izaack von Allan), e La Bohème que é a que desenhei.

No post anterior eu havia comentado que um diferencial deles era a tradução das óperas, mas justamente nesse, que foi o festival seguinte, eles se apresentaram no idioma original, algo que nunca havia visto nas edições anteriores, imagino que para os envolvidos deve ser muito bom poder ter essa experiência e pratica, visto que via de regra é o que vão fazer profissionalmente, mas senti uma falta tremenda da tradução, e creio que outras pessoas também, uma dificuldade adicional quanto à isso é que o teatro no IA Unesp não tem a infraestrutura para mostrar legendas.

Eu não havia me atentado ao idioma, talvez tenham avisado e eu não notei, mas sentei no lugar onde costumo, e por coincidência era o mais distante possível da TV onde colocaram a legenda do Italiano, a minha visão não é muito boa e assim eu mal conseguia identificar quantas palavras haviam em cada linha, que dirá ler o que estava escrito, as 2 ou 3 semanas em que experimentei o curso de Italiano do Duolingo foram mais úteis.

Desse modo não pude acompanhar muito da história, o que foi um pouco estranho, mas claro que não foi uma viagem perdida, como de costume, as vozes e atuação estavam excelentes, é muito bom ver o trabalho de colegas de faculdade resultarem em projetos tão profissionais assim (mesmo que eu não os conheça, aliás é bacana ver pessoalmente pessoas que eu só conhecia por redes sociais, apesar de não ter conta, dou uma olhada nas do pessoal rs), e claro, pude fazer os desenhos que estão aqui.

Costumo sentar bem no topo, já perto da cabine de iluminação, tanto para que qualquer possível barulho não atrapalhe os outros, como para tentar pegar um pouquinho de luz, mas mesmo assim é muito difícil desenhar tão no escuro, talvez eu deva tentar praticar mais desenho cego até conseguir chegar num nível em que realmente consiga fazer coisas reconhecíveis com consistência. Eu assisti também "Uma Noite de Jogos" e tentei desenhar, mas a luz era tão baixa que eu não conseguia ver nem ao menos onde a ponta da caneta estava encostando no papel, foi uma das sensações mais surreais e engraçadas que já tive ao tentar desenhar.

Os desenhos desse post estão na ordem cronológica da história (incluindo o do topo) e tirando algumas linhas foram feitos de observação na hora, os cinzas foram todos adicionados no computador depois, o que foi outra coisa curiosa, só tive tempo de fazer esses cinzas uma semana depois e não me lembrava das cores e tons, imaginei que encontraria facilmente imagens no Instagram, mas essa procura levou bem mais tempo do que eu esperava, no fim as redes dos protagonistas daquele dia, a Nalini Menezes
e o Paulo Lanine, tinham referências que pude usar (eram outras pessoas na primeira apresentação da ópera, eles costumam fazer essa alternância).

 

 


 

 









Comentários